O peixe matrinxã com forma alongada, pode chegar a 80 centímetros de comprimento e pesar cinco quilos, sendo capaz de suportar altas densidades, ele se desenvolve muito bem em diversos sistemas de cultivo. É um belo peixe que apresenta escamas e corpo na cor prata.
Para criá-los desde o momento em que nascem, é necessário ter muita experiência. Por conta disso, recomendamos adquirir alevinos com mais de 60 dias, período em que já passaram pela fase de recria e de pré-engorda.
Quando bem manejado, o matrinxã alcança 1,2 quilo de peso com apenas um ano de vida. Sua carne é saborosa e nutritiva, com ótima aceitação no mercado.
Após a compra, transporte os alevinos em sacos plásticos com água até o tanque definitivo. Introduza-os no tanque ainda com o plástico, para aclimatação após aproximadamente 20 minutos e abra o saco misturando as duas águas aos poucos.
Na natureza, é encontrado em rios de águas claras, próximo a pedras e troncos submersos. Porém, para criação, suporta águas correntes, frias, alcalinas, neutras e até ácidas. É possível criar o matrinxã em tanques escavados, gaiolas ou em tanques feitos com desvios de rios ou riachos, desde que a água seja de qualidade.
Apesar de ser considerado um peixe resistente, criadores precisam estar atentos para não estressar os peixes e para não os deixar vulneráveis a doenças evitando de criar muitos peixes em um mesmo tanque/gaiola como também, não oferecer comida em excesso para não prejudicar a qualidade da água.
Por ser uma espécie de peixe onívora, ou seja, que se alimenta de pequenos peixes, insetos, frutos e sementes, para bom ganho de peso é indispensável fornecer ração paletizada de qualidade, fracionada em quatro refeições diárias.
Esse manejo alimentar corresponde a até 80% dos custos de produção. Por isso, para evitar perdas, forneça a quantidade correta e armazene a ração, em local seco e bem ventilado, por um mês no máximo.
Em cativeiro, a reprodução do matrinxã é realizada por profissionais qualificados e com tecnologia apropriada. No processo, são ministrados hormônios para a reprodução induzida. Entretanto, assim que nascem, mais especificamente nas primeiras 36 horas de vida, os pequeninos peixes tendem ao canibalismo.
Sendo assim, o piscicultor deve tomar todos os cuidados necessários para lidar com esse problema.
Para não causar perdas é bom evitar alta concentração de peixes, alimentação intensiva, acúmulo de matéria orgânica, além de manter a limpeza do viveiro.
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