O pacu (Piaractus mesopotamicus) é um dos peixes de água doce mais consumidos no Brasil e tem um importante espaço na piscicultura nacional.
Isso ocorre por causa das características de sua carne, que é firme, farta e muito saborosa, o que explica sua presença na culinária regional.
Outro motivo que torna o pacu uma excelente espécie comercial é o fato de ser um peixe fácil de criar, já que ele se adapta bem aos viveiros.
A espécie, que é cultivada principalmente na região Centro-Oeste e originária dos rios Paraguai, Paraná e Uruguai, pode pesar até 25 kg e chegar a 50 cm de comprimento.
Quanto às características físicas, o pacu tem dentes achatados e corpo prensado em formato de disco, conhecido também como “peixe redondo”.
Por ser uma espécie já conhecida dos brasileiros, é uma das mais procuradas em feiras livres deixando a comercialização do pacu bastante lucrativa.
No entanto, para que a criação seja realmente um sucesso, é fundamental que o piscicultor conheça cada detalhe do processo, desde a compra dos alevinos até a reprodução e comercialização desses animais.
Para iniciar a criação de pacu, você deve comprar alevinos da espécie. Desse modo, você não precisa se preocupar com a fase de larvicultura dos peixes, que envolve técnicas bastante delicadas e, por isso, devem ser realizadas apenas por profissionais experientes.
No momento da compra, preste atenção a dois pontos muito importantes para o sucesso da sua criação:
O pacu é um animal onívoro, que come todo tipo de alimento: restos vegetais, crustáceos, peixes menores, grãos, detritos orgânicos presentes na água e até mesmo ração.
A facilidade do manejo alimentar e a boa adaptabilidade da espécie aos alimentos industrializados são pontos bastante favoráveis do cultivo da espécie em cativeiro.
Uma dieta balanceada e rica em nutrientes, fará os peixes ganharem peso rapidamente e aumentará as chances de sucesso do seu negócio.
Você pode encontrar rações balanceadas e completas no Rei dos Alevinos, com índices variáveis de proteína. O peso ideal para o abate do pacu em cativeiro e sua comercialização é de 1,5 kg.
O pacu é uma das principais espécies reofílicas comercializadas no Brasil. Peixes reofílicos são aqueles que vivem em ambientes onde existe correnteza e que, para se reproduzir, precisam percorrer longas distâncias ao longo dos rios, sempre nadando em sentido contrário à correnteza. O processo de migração reprodutiva é chamado de piracema.
É justamente durante a migração e o estresse ambiental provocado por ela que as gônadas dos peixes entram no estágio final de maturação.
Assim, criam-se condições ideias para a liberação dos gametas e a fecundação externa. Sem isso, a desova e a perpetuação da espécie não acontecem.
Em cativeiro, o ambiente é totalmente diferente. Por isso, os criadores de pacu devem utilizar hormônios de indução da reprodução, uma técnica que deve ser realizada apenas por profissionais experientes.
As fêmeas atingem a maturidade sexual entre 4 e 5 anos, e os machos, de 3 a 4 anos.
É sempre importante lembrar que se trata de uma espécie que se estressa com muita facilidade e que isso pode levar os peixes a contraírem doenças e até mesmo morrerem.
Portanto, cuidado nunca é demais na hora de manejar os pacus, principalmente durante o transporte para os locais de venda. Este é, sem dúvida, um dos momentos mais difíceis e críticos da criação da espécie.
Outro cuidado que você deve ter é quanto à densidade de estocagem, que deve ser adequada para evitar problemas no desenvolvimento dos peixes.
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